Com o objetivo de potencializar serviços e eventos e melhorar a qualidade de serviço para os cidadãos de Campo Grande, a câmara de vereadores aprovou o Projeto de Lei que permite que empresas paguem para pôr seus nomes em espaços públicos e eventos na capital. A proposta de Lei foi apresentada pelo vereador Claudinho Serra (PSDB), e agora aguarda sanção da prefeita Adriane Lopes (Progressistas).
Em entrevista ao Jornal da Hora desta quarta-feira (04), o vereador ressaltou que esta é uma iniciativa já consolidada em outros estados nomeada de Name Rights (direitos de nome), onde a empresa terá uma propaganda na instalação, mas em troca cuidará da manutenção do local. Após uma possível aprovação da prefeita, a lei poderá ser iniciada nos terminais de transporte público. Conforme o vereador, o projeto irá beneficiar diretamente o usuário.
“A empresa é a responsável pela manutenção e pelas melhorias. Então já tem a velocidade da administração que o poder público não tem. É um tripé, em que o beneficiado é o cidadão e a população, que vão ter espaços mais modernos e com a garantia da facilidade e de boa manutenção” declarou o vereador.
Capital do Agro
Diante de um faturamento de 738.739 toneladas de produtos colhidos e um faturamento de R$1,231 bilhão, foi um projeto de lei que consagra Campo Grande como “a capital do agro”. O Vereador Claudinho Serram idealizador da proposta, declarou que esta é uma forma de fomentar a cultura agrícola na capital, que é abastecida em grande parte pela agricultura familiar.
“O agro engloba uma gama grande de produtos. O hortifrutigranjeiro, a piscicultura, a pecuária, a agricultura familiar, que abastece hoje 80%do nosso mercado interno, e legumes e hortaliças que são produzidas em pequenas propriedades e que muitas das vezes são mais produtivos até que as grandes”, disse o vereador.
Clubes de tiro
O vereador Claudinho Serra também apresentou um projeto de lei que busca a normatização de clubes de tiro, além do estímulo ao esporte e a regulamentação da atividade no estado. O projeto propõe que os clubes não tenham mais nenhuma restrição de atuação na capital. Para o vereador, é necessário que a lei seja clara, para que não haja retrocesso com mudanças de governo.
“O Brasil tem que ter uma segurança jurídica. Não pode entrar governo, sai governo, mudar a legislação. Ora, o supremo tribunal legisla, ora o congresso legisla e a gente fica na mão, a gente fica vítima desse sistema. Então, criou essa lei municipal e a gente espera aí que vai para regulamentação do executivo e vai ser aprovada e acabar com a restrição aos clubes de tiro”, concluiu.