Desenvolvido pela Learn Empreendimentos, o projeto Maranatha Suítes realizou a revitalização da antiga “cracolândia” de Campo Grande. Localizada no centro da capital, na Rua Dom Aquino, a Learn utilizou o prédio do antigo Hotel Cosmo para mudar a realidade local.
A CEO da empresa, Alessandra Rocha, disse em entrevista ao Jornal da Hora desta sexta-feira (19) que o projeto começou há dois anos, com a compra do imóvel, e que o investimento foi de R$6 milhões.
“Nós somos guiados por princípios, por valores e com a ideia também de poder contribuir com a cidade, e com a sociedade. Dois anos atrás nós adquirimos esse prédio que era a Cracolândia e começamos um processo de revitalização de toda aquela quadra. Hoje a gente tem outra realidade naquele e queremos contribuir com esse processo de revitalização”, disse.
A ideia é escolher locais que sofreram abandono social e estão à mercê de degradação. O projeto realiza a revitalização e recuperação do local gerando um impacto social positivo.
Alessandra Rocha explicou que as obras irão influenciar cerca de 100 pessoas, de forma direta e indireta.
“Esse empreendimento traz um impacto para nós podermos alcançar mais ou menos 100 pessoas que serão beneficiadas direta e indiretamente. Empregos, carteira assinada, colaboradores, fornecedores, enfim nós queremos trazer aí um uma repercussão para também abençoar muitas famílias”, destacou.
A empresa, situada em São Paulo, atua com diversos projetos, e esta é a primeira edição do Maranatha Suítes.
Conforme a CEO da empresa, apesar da tentativa de contato, a Learn não conseguiu apoio da Secretaria de Obras. “Nós tentamos algum incentivo junto a Secretaria de obras, mas o que nós conseguimos fazer foi uma coisa que nos alegra. Nós revitalizamos calçadas, muros, o próprio prédio e nós até recapeamos o asfalto, mas a Secretaria de Obras não nos deu retorno algum nem incentivo. Mas nós não vamos parar por isso”
O prédio revitalizado servirá como um hotel de curta estadia. A inauguração está marcada para a segunda quinzena de agosto.
Assista a entrevista na íntegra:
Texto: Reuel Oliveira