PSDB vai votar sim em relação ao texto principal que vai ao plenário sobre a Reforma da Previdência

Os deputados vão votar “sim” ao texto

O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, anunciou nesta terça-feira (11) que o partido fechou questão a favor da reforma da Previdência. Segundo ele, os deputados vão votar “sim” ao texto principal com ressalva dos dois destaques.  

 “Nós tiramos pela primeira vez em 30 anos, uma posição formal de fechamento de questão, nas anteriores era indicativo e com isso nós vinculamos os nossos parlamentares ao voto sim, em relação ao texto principal que vai ao plenário”, reiterou.  

A decisão foi obtida durante a reunião Conjunta da Comissão Executiva Nacional com as bancadas na Câmara e no Senado, além dos governadores. “Todos os parlamentares do PSDB, irão dizer sim a reforma da previdência no parecer do texto principal que chegará ao plenário, que sairá da comissão especial”, disse Bruno Araújo.  

Araújo ressaltou que o compromisso do PSDB é com a reforma como um todo. “O compromisso do PSDB vem desde a origem da formação do partido, a sua história reformista e ao relatório que apresentado pelo próprio PSDB por meio de um parlamentar do partido”, disse o presidente.  

Participaram da reunião os governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja.   

Questionados sobre a inclusão dos servidores dos estados e municípios na reforma da Previdência, os governadores demonstraram otimismo. O governador do Mato Grosso do Sul lembrou que o déficit dos estados e municípios chega perto de R$ 82 bilhões este ano.   

“Temos total confiança no relator Samuel Moreira [SP], que deixou muito claro sua disposição pessoal de incluir estados e municípios, claro que seu relatório refletirá também o que ele percebe a comissão que irá prosperar. Nós confiamos para que ele esteja construindo para estados e municípios estejam no relatório”, disse Leite.  

Azambuja acrescentou que houve um apelo direto ao relator da reforma da Previdência na Comissão Especial da Câmara. “Nós pedimos ao Samuel que inclua os estados e municípios, que é uma questão de lógica. Você tem um sistema previdenciário nacional que tem uma lógica, se você exclui estados e municípios, e deixa os prefeitos se submeterem à Câmaras e os governadores às assembleias, você vai desconfigurar uma lógica.” 

* Com informações da assessoria.