Desde o fim das negociações, 60% das empresas foram fechadas e mais de 5 mil demitidos
Na última quarta-feira (16), o governo Paraguaio destacou que a intenção é a de dar uma opção de compras por meio dos centros logísticos. Segundo eles, o protocolo foi desenhado levando em conta diversos aspectos, para que a reabertura seja segura.
Esta será a primeira liberação da entrada de turistas desde o dia 18 de março e com o protocolo apresentado, com isso, os três pontos de comercialização serão: Ciudad del Este e Foz do Iguaçu (PR); Pedro Juan Caballero e Ponta Porã (MS) e Salto de Guaira e Mundo Novo (MS). A notícia animou os comerciantes que já prevêem a retomada na primeira semana de outubro.
Durante a reunião, o Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araujo ressaltou que o presidente Jair Bolsonaro demostrou uma preocupação diária com a retomada das comercializações entre os dois países e afirma que o protocolo apresentado possui todas as exigências necessárias para a retomada. Vale lembrar que até o momento o Paraguai registrou 30.419 casos de covid-19, destes 15.740 já estão recuperados.O número de vítimas fatais soma 566.
“Sabemos o impostante que são as interações do comércio de fronteira e sabemos também, que desde o ponto de vista do Itamaratí, desde o começo do nosso governo sempre falamos que queremos um governo presente nas fronteiras e acho que isso, estamos cumprindo neste momento. Desde o fechamento da fronteira entre os dois países, o presodente (Jair Bolsonaro) quase que todos os dias me pergunta quando que poderemos abrir e retomar o comércio fronteiriço, a ata apresenta hoje, cumpre com todas as exigências necessárias”, comentou.
Para Víctor Hugo Barreto presidente de la cámara de comercio, turismo y Servicios de Pedro Juan Caballero a expectativa é de que o comércio na fronteira retome nos primeiros dias de outubro e lamenta que até o momento, o fechamento tenha provocado o fim de pelo menos 60% das empresas que antes da pandemia viviam das comercializações entre os dois países. Além disso, estima que pelo menos 5 mil trabalhadores ficaram desempregados, principalmente pela falta de auxílio por parte do governo paraguaio.
“A idéia de implementação acredito que aconteça nos primeros dias de outubro, os comércios da região, pelo menos 60% foram fechados, poucos foram os que conseguiram sobreviver, por que o governo não ajudou desde a perspectiva económica e tudo isso contribuiu para um maior número de lojas fechadas. Estamos na expectativa para a retomada para seguir trabalhando, já falamos em uma cota de 500 dólares e estamos muito esperançosos”, explicou
Outro destaque de vendas, quando se trata do mercado paraguaio é o Shopping China que afirma que já está preparado para a retomada, de acordo com informações repassadas por Larissa Insfrán, gerente de marketing do Shopping China que pontuou que a unidade está oferecendo apenas o serviço de compras pelo delivery então, mesmo que as portas continuem fechadas o local já implantou todas as medidas de distanciamento e de biosegurança necessárias.
“Foi apresentada o protocolo mas ainda não temos uma data para a reabertura, ainda não tivemos um retorno de modificações e a confirmação, estamos aguardando essa resposta para anunciar qual o dia aproximado da abertura, acredito que aconteça no próximo mês. Estamos trabalhando em todo o território nacional, com entregas em endereços físicos, mas como estamos trabalhando com as portas fechadas, isso nos possibilitou adequarmos para o retorno do funcionamento”, destacou.
(Texto: Michelly Perez)
Informações do jornal O Estado Online