Rastreamento de contatos próximos a pacientes é aliado no combate a covid-19

O rastreamento de contatos próximos a pacientes que atestaram positivo para a Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, é uma das ferramentas mais eficientes utilizadas em Campo Grande no combate à doença, garante a Unidade de Resposta Rápida (URR) da superintendência de vigilância em saúde da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau). 

A Capital conta hoje com 324 casos confirmados a doença provocada pelo Sars-Cov-2, sendo que a maioria desses já são considerados curados. Na 21ª posição no estado em incidência do vírus a cada 100 mil habitantes, a Secretaria Municipal de Saúde atribui os índices satisfatórios ao trabalho de rastreamento de contatos próximos a cada novo caso diagnosticado. 

Conforme a coordenação da URR, assim que o paciente recebe o laudo com um resultado positivo da doença é feita a orientação de isolamento domiciliar total e inicia o rastreamento, a fim de identificar se familiares que moram na mesma residência, colegas de serviço ou pessoas próximas a esse paciente possuem algum sintoma da doença. 

O rastreamento de contatos próximos faz com o que a circulação indiscriminada do vírus seja interrompida, já que, em qualquer sintoma gripal ou respiratório, já é feita a orientação de que o suspeito permaneça em isolamento domiciliar. 

Se confirmado algum sintoma em contato próximo ao paciente, também é iniciado o acompanhamento dessa pessoa, que, se agravado o quadro, é encaminhada para o Polo de Atendimento da Covid-19, que fica no parque Aryrton Sena. A assistência ao paciente positivado é feita, em geral, por telefone, orientando sobre os cuidados que devem ser tomados e a evolução de cada caso. 

Quando necessário, o paciente positivo também é encaminhado à uma unidade de saúde, se seu quadro de saúde evoluir para uma piora. Em caso de internação, o rastreamento continua com familiares, já que o doente permanece em isolamento total. 

O acompanhamento de casos positivos é feito diariamente, assim como esse rastreamento, e, após o 14° dia, se o paciente não apresentar sintomas respiratórios, é considerado curado, mas ainda continua com a orientação de comunicar a Sesau em caso de contato próximo sintomático, para que este também possa ser assistido de forma correta.