Realidade do empreendedorismo entre homens e mulheres é diferente, afirma analista do Sebrae

E nesta quinta-feira (19) comemora-se o dia do empreendedorismo feminino, data que foi intitulada em 2014 pela Organização das Nações Unidas (ONU) para incentivar a abertura de negócios por mulheres. O Jornal da Hora de hoje entrevistou a analista-técnica do Sebrae-MS, Lucielle Lima e a microempreendedora Ana Lígia Bullock que fornece curso de confeitaria gratuito para instituições.

De acordo com Lucielle Lima, quando se fala em empreendedorismo, logo se associa a grandes projetos e empresas, geralmente ligado à figura masculina, mas quando se trata do universo feminino, a realidade muda. “No mercado não existe diferença, precisa conquistar clientes, o produto precisa ser bom e com preço atrativo, mas com a mulher tem muita diferença porque além do seu empreendimento, ela tem seus afazeres em casa, cuida dos filhos e uma série de atividades que vai além do empreendedorismo”.

A analista relata que o papel do Sebrae nisso é fazer com que esse negócio seja lucrativo, e que a mulher consiga gerenciar seu tempo para desenvolver melhor o seu empreendimento conciliando com seus afazeres.

Durante a entrevista também esteve presente a microempreendedora, Ana Bullock, que começou o seu negócio conciliando com aquilo que tinha afinidade. Ela oferece curso de confeitaria a mulheres que, assim como ela, precisavam de uma renda extra mas que não podem trabalhar devido circunstâncias da vida. “Quando comecei a produzir bolos, estava com um filho pequeno e comecei a fazer o que eu mais gostava, nisso eu comecei a oferecer curso para outras senhoras, em associações, ajudando outras mulheres que estavam passando pelo mesmo problema que eu, a ter sua própria renda para ajudar a família”.

Veja mais informações e assista a entrevista na íntegra: