Confirmação foi feita pelo Ministério da Agricultura e Pecuária. Atualmente o rebanho bovino do estado é de 18 milhões de animais
O Ministério da Agricultura e Pecuária reconheceu, na manhã desta segunda-feira (25), Mato Grosso do Sul como uma área livre de febre aftosa sem vacinação. A confirmação foi feita por meio da Portaria nª 665, que traz restrições, como a comercialização, o uso de vacinas contra a febre aftosa, a proibição de armazenamento e restringe a movimentação de animais para localidades que vacinam e os que não realizam a imunização.
A última etapa de vacinação contra a febre aftosa em Mato Grosso do Sul foi realizada em novembro de 2022. Para o presidente do Sistema Famasul, Marcelo Bertoni, esse reconhecimento faz parte do trabalho do produtor rural e ressalta as novas oportunidades de mercado que a carne bovina produzida no estado pode alcançar.
“Mato Grosso do Sul é um importante agente na produção de proteína animal e na exportação de seus produtos. Com esse reconhecimento, continuaremos a adentrar em mercados cada vez mais exigentes e com melhores remunerações, resultando em um impulsionamento da economia sul-mato-grossense, assim como mostrar a nossa responsabilidade aos mercados consumidores quanto à sanidade e sustentabilidade de produção.”, destaca Bertoni.
Para atingir o status de área livre de aftosa sem vacinação, Mato Grosso do Sul integrou o Comitê Gestor do Plano Estratégico do Plano Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA) e atendeu aos critérios definidos, que está alinhado com as diretrizes do Código Terrestre da OMSA (Organização Mundial de Saúde Animal). Durante o processo, a Famasul realizou fóruns do PNEFA com o objetivo de orientar os produtores rurais e debater as medidas necessárias para alcançar a certificação sanitária. O presidente do Sistema Famasul ressalta que o trabalho nas propriedades rurais precisa continuar.
“O produtor deve continuar realizando os manejos sanitários da propriedade, seguindo assim as normativas sanitárias nacionais e estaduais, como realizar a atualização cadastral e a declaração semestral dos rebanhos, que ocorre em maio e em novembro, e ficar atento aos animais, para notificar imediatamente ao Serviço Veterinária Oficial à suspeita de doenças de notificação obrigatória. Para isso, o Senar/MS disponibiliza o curso de Auxiliar em Saúde Animal, no formato EAD, onde aborda sobre as principais doenças que devem ser notificadas.”
Os estados do Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal também foram considerados livre de aftosa sem vacinação.
Foto: Reprodução Famasul
Fonte: Famasul