Ao completar um ano nesta segunda-feira (08), os ataques ao palácio do planalto do dia 08 de janeiro de 2023 voltaram a ser debatidos nacionalmente. Entre manifestações de esquerda e direita, as ações seguem dividindo governo e oposição e geram debates sobre patriotismo e a democracia.
Em entrevista ao Jornal da Hora, o Deputado Federal Dr. Luiz Ovando (PP) declarou que mesmo após um ano de eleições, a legitimidade dos resultados segue sendo uma dúvida. Conforme ele, para zerar os questionamentos, o código fonte das urnas utilizado deveria ser exposto para a população.
“[Na manifestação] não houve golpe. Ali era uma demonstração de insatisfação com o resultado da eleição que está nebulosa até o dia de hoje. Já se pediu código fonte e infelizmente até hoje não foi mostrado. […] A população continua com dúvida, essa é a questão. Eu não estou defendendo presidente A ou B, eu estou defendendo um processo, não tem condição de você manter a população sob dúvida”, declarou.
Para o deputado os atos ocorridos no dia 08 de janeiro não representam as manifestações da época, em que brasileiros estavam em frente aos quartéis. Ovando afirma que durante todos os movimentos do grupo não houve baderna, e a massa apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não participou dos atos ilícitos. Atualmente, 66 pessoas estão presas devido ao ataque ao Palácio do Planalto.
“O povo brasileiro não é aquele que foi lá e que quebrou. O povo brasileiro estava ali na frente com a bandeira das costas, e historicamente nós podemos olhar pra trás e ver que em todas as atividades onde eles estiveram não houve baderna, não houve quebra-quebra. Portanto estatisticamente é improvável, e é fundamental que a gente entenda”, refletiu.
Obrigação das Vacinas
O Dr. Luiz Ovando questionou sobre a obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19 em crianças da faixa etária de cinco meses a seis anos de idade, já que, conforme ele, a taxa de letalidade do coronavírus nessa idade é de 0,08%. Segundo o deputado, a vacina ainda está na fase experimental e pode gerar efeitos futuros na criança, por isso a decisão de vacinar ou não, deveria ser dos pais ou responsáveis.
“A mortalidade que a gente chama de letalidade, que é quando o indivíduo contrai a doença, nessa faixa é de 0,08%, e as complicações não se apresentam com clareza. […] Essa vacina é experimental, ela vai direto no DNA […] então esse imunizante pode estar à disposição, mas que não haja obrigatoriedade. [se vacinar] Tem que ser uma decisão”, concluiu.