Riedel diz que desconto em carros populares não impactará economia de MS

Riedel diz que desconto em carros populares não impactará economia de MS

Riedel disse que redução no imposto de veículos não impactará economia estadual – Foto: Marcelo Victor / Correio do Estado

A medida provisória que cria faixas de descontos para veículos populares não deve impactar a economia de Mato Grosso do Sul, conforme avaliação do governador Eduardo Riedel (PSDB).

O decreto que concede os descontos conforme critérios de sustentabilidade econômica, ambiental e nacionalidade, variando de R$ 2 mil até R$ 8 mil, foi publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira (6).

Em agenda pública nesta manhã, Riedel disse não acreditar em mudanças na economia local com a nova medida.

“Eu não acredito, é uma medida, uma decisão do governo federal de isentar tributo, de garantir acesso aos veículos, mas trazer mudanças para o perfil econômico do estado não, não acredito que seja uma medida de impacto dessa magnitude”, disse o governador.

Medida provisória

A medida foi anunciada nessa segunda-feira (5) pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço, Geraldo Alckmin, e pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Eles explicaram os critérios utilizados nas faixas de desconto, que variam de acordo com o preço, a eficiência energética e a densidade industrial.

“Quem atingir o máximo dos critérios – menor preço, então critério social, meio ambiente, menos poluição; e densidade industrial – terá desconto maior. Receberá crédito de R$ 8 mil, que pode chegar, em um carro de acesso, a 11,6%”, explicou Alckmin.

Para ônibus e caminhões, os descontos vão de R$ 33,6 mil a R$ 99,4 mil, e são associados à entrega de veículos da mesma categoria, usados e em condições de rodagem.

Também é exigida que a documentação do veículo entregue esteja regularizada, com licenciamento de 2022 e emplacamento.

Segundo o vice-presidente, os descontos para caminhões são motivados por uma exigência Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que prevê a fabricação dos veículos no padrão chamado de Euro 6, que diminui a emissão de poluentes, mas encarece o custo do veículo.

Os descontos buscam estimular a renovação da frota e retirar a circulação de caminhões e ônibus com mais de 20 anos.

A medida provisória tem validade de quatro meses e durante esse período, o desconto será registrado na nota fiscal e não incidirá no cálculo do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre o automóvel.

* Com Agência Brasil

  • Fonte: Correio do Estado