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O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), acompanhará na sede da B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, o leilão da concessão rodoviária da Rota da Celulose, na tarde desta quinta-feira (8). Além do tucano e da comitiva do Governo do Estado, o ministro dos Transportes, Renan Filho, também acompanhará o certame.

O novo leilão ocorre após o fracasso registrado em dezembro de 2024, quando a concorrência foi cancelada por falta de propostas. Hoje a Rota da Celulose será disputado por quatro grupos empresariais. Entre os concorrentes estão consórcio Way/Kinea, XP, BTG e K-Infra.

“O primeiro leilão foi um momento econômico ruim, e ouvi muito essa pergunta: o que vão fazer? Vamos corrigir o que for preciso e continuar conversando. E na segunda-feira apresentaram quatro propostas, dois deles liderados por aquela conversa que tivemos”, disse o governador durante coletiva nesta quarta-feira (7).

Na véspera do leilão, Riedel disse que voltou a sentir “frio na barriga”. “A gente não pode subestimar o leilão, porque estamos falado dos próximos 30 anos, de investimentos robustos, de uma transformação na matriz de logística do Estado”, completou.

O consórcio Way/Kinea se destaca por já operar a Way-306 no Estado e, recentemente, ter conquistado a concessão da Rota do Zebu, em Minas Gerais. A XP e o BTG são participantes ativos no setor, tendo disputado licitações como a Rota Verde (GO), Rota dos Cristais (MG-GO) e outras. Já a K-Infra, embora enfrente dificuldades na Rodovia do Aço (RJ), permanece ativa no mercado, tendo disputado recentemente lotes no Mato Grosso.

A concessão compreende 870 quilômetros de trechos das rodovias BR-262, BR-267, MS-040, MS-338 e MS-395, cruzando nove municípios. O objetivo é fortalecer a logística da indústria de celulose, setor estratégico no Estado, e dar suporte à consolidação do Corredor Bioceânico.

A Rota da Celulose e representa uma das maiores apostas do governo sul-mato-grossense em infraestrutura logística, com foco em ampliar a competitividade da produção local e melhorar a conectividade rodoviária com mercados internacionais.

• Fonte: Campo Grande News