Rose diz que vai analisar bem o nome que vai apoiar para Prefeitura de CG

O Jornal da Hora desta terça-feira (16) entrevistou a Deputada Federal Rose Modesto (PSDB). A pauta da entrevista foi sobre as eleições de 2020.

Rose Modesto foi a deputada federal mais votada do estado nas eleições de 2018, com mais de 120 mil votos. Em 2016 concorreu a prefeitura de Campo Grande, no qual conquistou 42% dos votos no segundo turno contra o atual prefeito da capital, Marcos Trad. Ela afirma que o fato de o seu oponente ter um índice de conhecimento muito alto influenciou no resultado final. “Concorri contra um candidato que tinha um índice de conhecimento muito alto, de uma família tradicional em Campo Grande da política, irmão do ex-prefeito, deputado estadual mais votado com duas legislaturas, vereador mais votado, então tudo isso aí dificultou mais para a gente”. 

O fato de ser mulher também influenciou nas votações. Ela relata ter ouvido de alguns eleitores que não aceitariam ter uma mulher para administrar a cidade. “Não preciso esconder de ninguém e por onde eu passo eu tenho falado, o nosso estado ainda tem muita dificuldade de votar na mulher, eu enfrentei e ouvi coisas duras nas ruas”.

Sobre as eleições de 2020, ela não esconde seu desejo de concorrer novamente ao cargo, mas foi contida por seu partido, por decisão democrática de não lançar um candidato a prefeitura. “O PSDB é o maior partido do estado de Mato Grosso do Sul, tem uma bancada grande de deputados estaduais, com 8 vereadores, 3 deputados federais, têm o governador do estado, enfim, então precisava realmente que o PSDB nesse momento entendesse a importância disso, de ter uma candidatura própria. Por outro lado, havia realmente um compromisso do partido de retribuir o apoio que o atual prefeito, o Marcos Trad, havia dado ao PSDB nas eleições de 2018, mas eu não poderia deixar de tentar ser candidata, tentei até o último momento”.

A deputada reflete que irá analisar bem os candidatos para definir para quem irá seu apoio. “Eu vou analisar, porque a minha responsabilidade realmente é grande, não só minha, acho que todo mundo que vai pedir voto para alguém, voto é uma coisa muito séria, então você ir lá e pedir voto para alguém, defender aquela pessoa, você realmente tem que acreditar, tem que confiar, então se eu entender que a pessoa que chegou no segundo turno, seja quem for, eu vou analisar os nomes que estiver no segundo turno e tomar uma decisão publicamente”. 

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