Cerca de 5 a 8% da população mundial possuem o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), de acordo com dados apresentados pela Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA). Em entrevista ao Jornal da Hora, a neuropsicóloga Kelly Sakihama explica que o diagnóstico precisa ser feito por um profissional qualificado. A psicóloga conta que muitas pessoas têm procurado soluções na internet e se auto diagnosticando com alguma doença, sem sequer passar por um profissional antes.
“Este assunto é muito mais sério do que as pessoas imaginam, mas precisa de identificação de um profissional. O Google vai te dar tudo, mas a avaliação que a neuropsicologia propõe é diferente de uma avaliação psicológica, ela tem o propósito de olhar quais são as funções cognitivas, memória, atenção, o que está mais prejudicado”, avalia.
O TDAH pode ser diagnosticado cedo a partir de atitudes das crianças. Kelly explica que os pais podem contribuir no desenvolvimento do pequeno por meio de atividades, uma rotina estruturada e boa alimentação.
“É impossível viver sem uma rotina. A criança precisa de rotina e o desenvolvimento é linear, então tem fase de desenvolvimento. Então a primeira coisa, observar o desenvolvimento infantil, ter rotina, estabelecer esporte, é fazer uma rotina estruturada que a criança possa brincar. Limite, criança sem limite, é uma criança desajustada socialmente”, conclui.
Confira a entrevista na íntegra