Com a promessa de evoluir a logística de transporte entre Brasil, Paraguai, Argentina e Chile, a Rota Bioceânica criou a expectativa de um crescimento econômico em Mato Grosso do Sul. Além da Rota, o estado tem se desenvolvido com o investimentos de multinacionais em municípios de MS.

Apesar da expectativa positiva a respeito da Rota, o engenheiro civil e professor Sandro Omar de Oliveira, alertou em entrevista ao Jornal da Hora desta terça-feira (01), a respeito de possíveis consequências negativas da obra.
Conforme ele, é necessário ser realizado um planejamento para evitar possíveis impactos negativos da construção. Caso não seja realizado, a obra pode se tornar a “Rota da Pobreza”.
“É muito complexo nós fazermos uma análise porque a rota hoje é apenas um corredor. Vai depender muito das indústrias. Se nós não tivermos uma dosagem que seja preventiva e que possa garantir os direitos dos cidadãos nessas comunidades, como o direito à vida e a qualidade de vida, nós poderemos ter uma rota da pobreza depois. Essa é a grande preocupação que a gente tem que passar a ter”
O planejamento ao que Sandro Omar se refere, são as ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), estipuladas pela ONU para a agenda 2030. A ODS busca auxiliar o desenvolvimento sustentável, que equilibre o crescimento econômico, inclusão social e preservação ambiental.
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Texto por Redação Grupo Hora
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