Se eleito, Pedro Kemp vai priorizar os investimentos na periferia de Campo Grande

foto: Giovanni Coletti

Em continuidade a sabatina com candidatos à prefeitura de Campo Grande, o Jornal da Hora em parceria com o jornal O Estado recebeu nesta segunda-feira (26) no estúdio o candidato pelo Partido dos Trabalhadores, Pedro Kemp.

De acordo com o candidato, o centro da capital está sendo “maquiado” e periferia continua sendo esquecida pelos gestores da cidade. “Campo Grande não pode mais ficar maquiando o centro da cidade. Nós temos muita falta de infraestrutura, iluminação pública e os serviços municipais deixam muito a desejar na periferia”.

Há alguns anos Campo Grande ganhou o slogan de ‘Capital sem favelas’, mas desde 2017 o cenário é outro. Segundo Pedro Kemp, há cerca de 38 favelas na cidade, o que é um problema de política pública que resulta na demora da fila do Emha (Agência municipal de habitação popular). “Não existe transparência da Ehma nessa lista de pessoas que estão aguardando por uma casa. Campo Grande que já se orgulhou de ser a primeira capital sem favela no Brasil, agora tem 38 favelas. São 4567 famílias morando em habitações irregulares”.

foto: Giovanni Coletti

Em suas propostas, Kemp propõe a construção do hospital municipal, e alega que priorizará a saúde pública para enfim resolver esse problema definitivamente. “Nós precisamos dar prioridade a essa questão, e resolver de uma vez por todas a deficiência no atendimento a população nos postos de saúde de Campo Grande”. Ele ressalta que é preciso investir recurso na rede pública de saúde, não em serviço privado.

Se eleito, o Pedro Kemp alega que primeiramente irá retomar as obras paralisadas da prefeitura, além de trabalhar para a recuperação de empregos perdidos devido a pandemia. Outro ponto discutido foi sobre o transporte coletivo em Campo Grande, que tem causado transtorno para a população. Kemp pontua que irá rever o contrato com o consórcio Guaicurus, e se tiver irregularidades, irá revogar e abrir novas licitações.

“O transporte coletivo maltrata a população. O prefeito não pode ter compromisso com a concessionária, ele tem que ter compromisso com o povo. Se a população não é bem atendida, então você tem que rever o contrato” explicou o candidato.

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