Em entrevista ao Jornal da Hora desta sexta-feira (29), o presidente interino da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS), Estevão Petrallás, falou sobre o adiamento das eleições da entidade, e se colocou como o maior interessado na votação. 

“Um dos candidatos impetraram o recurso pedindo o meu afastamento. Sabiamente o tribunal nega o afastamento, mas aceita a suspensão da eleição. Quem provocou esse imbróglio foi um dos candidatos que não tem a mínima condição de administrar o futebol do estado. Eu entendo que a eleição tenha que ser para vice, mas se tiver como refazer tudo eu quero isso. A proposta de eleição é minha, se eu fosse na intenção de perpetuar eu não teria aberto eleições”.

Petrallás também explicou o processo de nomeação de seu nome a presidente interino. Segundo ele, após as ações da Operação Cartão Vermelho, que levaram à prisão do ex-presidente da FFMS, Francisco Cezário, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues o convocou para uma reunião, na qual o escolheu como interino. 

“Eu recebi uma ligação pra ir até a CBF porque o presidente Ednaldo gostaria de falar comigo. Não conhecia ninguém e no final da tarde são convocados os presidentes de federações, e o presidente Ednaldo trouxe o segundo seguinte discurso ‘Petrallás, nós não conhecemos você, mas nós passamos o nome de todos os vices-presidente e o seu foi o escolhido’. Então fui nomeado por noventa dias interinamente”, disse. 

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