Se pais não assinarem termo escolar até 30 de setembro, Conselho Tutelar poderá ser acionado

Emeis retornaram hoje 100% presencial, mas com as turmas divididas: 50% dos alunos de manhã e 50% de tarde

Aulas nas Escolas Municipais de Ensino Infantil (Emeis) de Campo Grande retornaram nesta terça-feira (14) de forma 100% presencial, mas responsáveis pelos alunos precisam assinar termo de responsabilidade até o dia 30 de setembro.

O superintendente de políticas educacionais da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Waldir Leonel, explicou que se caso os pais não se manifestarem, o Conselho Tutelar, e até o Ministério Público poderá se acionado.

“Pedimos para que o pai procure a escola até o dia 30. Aquele que sumir, que não assinar e não procurar a escola, poderá responder processo, porque podemos considerar como abandono intelectual”, apontou.

A partir de agora, como adiantado pelo Correio do Estado, 50% dos alunos poderão comparecer presencialmente nas Emeis no período da manhã, e 50% na tarde. A medida é válida apenas para o grupo 1 ao 3 -crianças de 0 a 3 anos.

No caso dos grupos 4 e 5 da educação infantil e dos demais anos do Ensino Fundamental e a turma do Médio da Escola Rural, a Semed ainda não passou previsão de quando o retorno será 100% presencial. 

Segundo o superintendente, mesmo que todos os alunos retornem presencialmente, os cuidados com a biossegurança não serão afetados.

Isso porque as turmas serão divididas, então uma sala de aula que tem capacidade de 30 alunos, vai abrigar 15 no período matutino, e 15 no vespertino.

Para os pais que preferirem, ainda será possível deixar os filhos no ensino remoto. A decisão deverá ser tomada até o dia 30, depois da data, o regime escolhido será mantido até o fim do ano letivo, seja ele presencial ou remoto.

Antes da pandemia, o ensino era integral. No dia 26 de julho deste ano, após 1 ano e 4 meses de ensino exclusivamente remoto, o formato híbrido foi aderido, sendo 25% das crianças em cada semana.

Leonel explicou que poucos alunos aderiram ao retorno, o que possibilitou as aulas 100% presencial. Além disso, as crianças estavam sofrendo com o processo de adaptação ao ensino híbrido.

“Elas ficavam uma semana na escola e outra em casa. Quando retornaram para a escola, tinha que ter outro processo de adaptação, porque ela ficou a semana inteira com a família em casa”, disse.

Retorno ao ensino integral_ O superintendente disse ainda que em outubro será feita uma nova análise onde será ponderada o retorno presencial, depois que todos os termos forem assinados.

“Digamos que em uma turma de 30 alunos, apenas 15 retornarem presencialmente em outubro. Daria para colocar esses 15 de forma integral”, explicou.

  • fonte: Correio do Estado