Em entrevista ao Jornal da Hora desta segunda-feira (22), a secretária municipal da saúde, Dra. Rosana Leite falou a respeito da construção do Hospital Municipal de Campo Grande. A secretária relembrou que em 2014, a prefeitura da capital adicionou ao Plano Municipal de Saúde a construção de um hospital na cidade, que apenas neste ano foi levado adiante.
Conforme Rosana Leite, houveram reuniões para se estabelecer a melhor forma de encaminhar a construção do hospital, e o modelo Build to Suit foi escolhido por sua facilidade de realização e sua melhor gestão. A secretária também destacou o início do processo de licitação para as obras.
“Em termos de governança esse modelo [Build to Suit] é muito utilizado, porque você contrata uma única empresa que vai fornecer todo o serviço. […]. Já começou o processo licitatório, a partir do momento que se findar ela terá um prazo de dois anos para entregar o hospital completo”, disse.
A secretária também falou a respeito das finanças da prefeitura. Ela destacou a inviabilidade da retirada do valor total da construção do hospital dos cofres públicos, mas ressaltou a condição de realizar os pagamentos mensais.
“Mais de 90% das capitais do país passam por situação financeira complexa, o que isso significa? Nós não podemos despender de um quantitativo. […] Em média nós temos uma defasagem de R$12 milhões que são retirados do Tesouro Municipal nas nossas dez portas de entradas. A partir do momento que conseguirmos dar vazão [aos atendimentos] esse custo diminuirá. ”
O valor do “aluguel” a ser pago pela prefeitura após a entrega do hospital será de até R$5 milhões, já que será um processos licitatório, em que o vencedor será aquele que fornecer os serviços pelo menor preço.
Novas ambulâncias
Durante a entrevista, a Dra. Rosana Leite confirmou a chegada de mais seis ambulâncias para a frota de Campo Grande.
Os veículos fazem parte do grupo de 10 ambulâncias alugadas em maio deste ano, e começaram a ser entregues neste mês. Conforme Rosana Leite, a chegada dos veículos representa uma melhora no atendimento à população.
“Esta semana nós receberemos seis ambulâncias que foram locadas do SAMU. Nós tínhamos vários problemas em relação a nossas antigas ambulâncias e chegou uma na sexta e até o final dessa semana das dez ambulâncias já teremos sete, o que significa melhor atendimento à população”, disse.
O restante da frota deverá chegar até o final do mês de julho. Atualmente , o SAMU atua com uma média de 10 viaturas, entre básicas e avançadas, além de duas motolâncias e uma Viatura de Intervenção Rápida (VIR).
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Texto por Reuel Oliveira