Secretário diz que Ministério da Saúde leva em conta taxa de internação para desabilitar os leitos
Mato Grosso do Sul perdeu 15 leitos exclusivos para tratamento da Covid-19, conforme aponta atualização do mapa hospitalar, publicada hoje no Diário Oficial do Estado.
Conforme a publicação, o Estado passa a contar com 354 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 718 leitos clínicos. Anteriormente, eram 369 leitos UTI.
O Mapa Hospitalar de leitos clínicos e de UTI faz parte do Plano de Contingência para Infecção Humana do Covid-19 em Mato Grosso do Sul.
Além dos leitos na rede pública, o Estado conta com leitos de retaguarda no enfrentamento à doença, sendo 90 clínicos e 10 UTIs na Santa Casa e 18 de UTI no Hospital de Câncer Alfredo Abrão.
Secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, afirma que a diminuição é porque o Estado teve leitos de UTI que não foram renovados pelo Ministério da Saúde em alguns municípios.
“O Ministério da Saúde está levando em consideração, a taxa de ocupação dos leitos que seja maior que 50%, aqueles a menor, não estão sendo renovados”, explicou.
Resende afirma ainda que a Secretaria de Saúde (SES) está fazendo ações para manter os leitos de UTI por mais tempo.
“Mesmo porque, em algumas cidades e regiões do Estado, a taxa de ocupação tem crescido muito”, pontuou.
Para o financiamento de leitos habilitados, Ministério da Saúde repassa R$ 1,6 mil para os municípios, com aporte de valores por parte do Estado e Municípios.
Conforme o último boletim epidemiológico da Covid-19, divulgado na terça-feira (27), Mato Grosso do Sul tem 294 pessoas internadas, sendo 154 em leitos clínicos e 142 em UTIs.
Taxxa de ocupação é de 64% na macrorregião de Campo Grande, 57% em Dourados, 37% em Três Lagoas e 64% na macrorregião de Corumbá.
- fonte: Correio do Estado