Semana de Combate a Pedofilia

Período que instituições publicas ou privadas faz campanhas de combate ao abuso sexual infantojuvenil

Começou nesta segunda-feira, à Semana de Combate a Pedofilia, período em que instituições públicas ou privadas de todo estado podem realizar campanhas de combate à exploração e ao abuso sexual infantojuvenil.

De autoria do deputado estadual Rinaldo Modesto, a lei foi criada em 2019 com o intuito de conscientizar a população, por meio das ações de informação e educação. A lei permite que instituições públicas realizem campanhas e palestras que tratam deste tema, podendo contar com a participação de entidades do terceiro setor como ONGs, entidades civis, associações, entre outras.

Segundo o deputado, a lei foi criada pela necessidade da informação, para que ela chegue de forma mais eficiente para as famílias, gerando melhor entendimento sobre a pedofilia e sobre o abuso sexual. “Naquela época já percebemos a necessidade de conscientizar as famílias com o objetivo de criar ambientes mais seguros para as crianças, ainda mais sendo um tema tão delicado, já que uma grande parte dos abusos ocorre no ambiente familiar”, ressaltou Rinaldo.

Enquanto a pedofilia se caracteriza por um desvio, em que a pessoa tem preferências, desejos e fantasias sexuais com crianças e adolescentes, o abuso sexual infantojuvenil é o ato propriamente dito, praticado por aquele que usa a criança ou adolescente para sua satisfação sexual. Geralmente o pedófilo (aquele que pratica a pedofilia), não é um doente mental e tem plena consciência do que faz, embora em alguns casos, a pedofilia possa ser considerada um transtorno mental.

Na maioria das vezes quem pratica o abuso é alguém de confiança da família e da criança. A figura do pai, avô ou padrasto, não são mais só suspeitos, mas se tornaram réus confessos. Mas mesmo assim existem muitos pedófilos que utilizam as redes sócias para criar intimidade com a vitima e cometer o crime. Os abusos são diversos, e isso dificultada para uma criança entender. O ato não precisa ter apenas contato físico, pode ser feito por uma cantada por exemplo. Quando ocorre o contato físico, geralmente acontecem com beijos, abraços, caricias nas partes intimas e ate o ponto do ato sexual.

Muitas vitimas acabam sendo ameaçadas pelo abusador, e se calam por sentir medo ou vergonha. A relação saudável de amizade e confiança entre pais e filhos é uma colaboradora importante quando se trata de combate ao abuso sexual e à pedofilia. Mudança repentina de comportamento, agressividade, ficar retraído, buscar isolamento, problemas com sono ou pesadelo, sentir nojo ou achar que o corpo está sujo, medo de escola, medo de pessoas ou lugares, são sinais que os pais devem prestar atenção.

Os telefones para realizar as denúncias são: 100 (Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast) e o número 190 (Polícia Militar).

* Com informações da assessoria.