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No último sábado (26), a Secretaria Municipal de Saúde (SESAU) se reuniu com a Prefeitura de Campo Grande e com o Centro de Operações de Emergência (COE), para debater sobre o aumento expressivo de internações em decorrência do agravamento de de doenças respiratórias e arboviroses na Capital. Durante o encontro foram debatidas ações emergenciais com o intuito de combater a circulação das doenças em Campo Grande.

Dados recentes apontam que as crianças, especialmente as menores de um ano, têm sido as mais afetadas. Entre os 971 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) notificados desde o início do ano, 486 foram confirmados e 66 evoluíram para óbito. Entre os vírus mais presentes estão o Influenza A, o Rinovírus e o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) — este último comumente associado a quadros graves em crianças menores de seis meses.
Na manhã desta quarta-feira (30), o Jornal da Hora recebeu a secretária municipal de saúde, Rosana Leite, que deu orientações para a diminuição da circulação dos vírus responsáveis por doenças respiratórias, como a H1N1, além de apresentar outros dados a respeito da fila de espera para leitos na Capital. “Em Campo Grande, nas últimas duas semanas nós vimos um aumento do H1N1, uma doença mais grave que leva à internação e paralelamente a isso, vivemos uma doença crônica chamada falta de leito no município”, relata.
De acordo com as informações oferecidas pela secretaria, atualmente constam no sistema de saúde 49 crianças em observação, 39 delas residentes de Campo Grande e outras 10 das cidades próximas, que aguardam uma vaga hospitalar e 184 adultos. Ainda de acordo com Rosana, para que essa superlotação seja reduzida, é preciso a conscientização da população principalmente em relação a vacinação do grupo de risco.
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Assista a entrevista na íntegra:
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