Setor rural entre os que mais contribuem com a previdência e motoristas de aplicativos reclamam falta de valorização

Alessandro Coelho, presidente do Sindicato Rural de Campo Grande

Por Marcelo Nunes

Mais de 7 mil profissionais de aplicativos de Campo Grande reivindicam valorização e paralisam atividade na Capital, enquanto isso, o presidente do Sindicato Rural de Campo Grande contesta falta de contribuição justa do Agronegócio à previdência social. Os dois assuntos foram pauta no Jornal da Hora (Rádio Hora-FM 92,3), nesta Quarta-feira (08/05).

Jonny Coelho, presidente da AMAAC (Associação dos Aplicativos de Campo Grande)

Presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Alessandro Coelho, afirma que o setor rural está entre os que mais assisti a previdência social no Brasil. Segundo ele, “é um dos poucos setores no país, que contribuiu com a previdência com sua receita bruta.” A declaração foi uma resposta ao questionamento do jornalista Artur Mário, que destacou a imunidade tributaria do agronegócio nas exportações, e por consequência não contribui com a previdência.

O presidente do Sindicato Rural explica que, entre outros, as folhas de pagamento também são oneradas com a previdência social, além da obrigatoriedade do recolhimento integral na sua receita bruta.

Alessandro Coelho foi incisivo ao afirmar ainda, que o setor rural tem como pautas principais as reformas da previdência e tributária, além do pacote anticorrupção.  

Para isso, prepara manifestação da classe rural durante Agro Brasília, feira agropecuária, na capital federal.

O dirigente falou que, com o fim da contribuição sindical, a entidade que preside assumiu o desafio de aproximar dos produtores, ouvindo-os e auxiliando-os da melhor maneira possível.

Outro entrevistado do Programa foi presidente da AMAAC (Associação dos motoristas dos aplicativos de Campo Grande), Jhonny Coelho. Ele falou da paralização mundial da categoria, que reclama cobrança de taxas abusivas. “não temos reajuste há três nos, sendo que a gasolina subiu 5 vezes e inflação sobe não para de subir”, reclama.

Ao falar sobre concorrência com o taxi, o dirigente comenta  que os “aplicativos não atrapalham os taxistas,  porque quem anda de Uber, na sua grande maioria nunca usou, ou usou muito pouco o  taxi.”

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