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A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), coordenadora da Bancada Federal de Mato Grosso do Sul, juntamente com representantes da Santa Casa de Campo Grande e da Caixa Econômica Federal (CEF), reuniram-se, nessa quarta-feira, 23 de abril, com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para discutir o problema da falta de repasses financeiros por parte do município de Campo Grande à instituição de saúde, gerando um déficit orçamentário de R$ 13 milhões por mês. A ausência de repasses compromete severamente a qualidade da prestação de serviços à população de Mato Grosso do Sul e, também, da região centro-oeste, que usufruem da Santa Casa, um dos principais hospitais de referência para atendimentos de urgência e emergência.
Durante a reunião, a senadora Soraya Thronicke destacou que a crise financeira da Santa Casa não pode ser ignorada e que a população merece um sistema de saúde que funcione. “A Santa Casa é uma instituição essencial à saúde pública de Mato Grosso do Sul. Não podemos aceitar que a falta de repasses comprometa vidas. Estamos aqui para buscar soluções e garantir o atendimento digno à população. Essa é uma causa que transcende bandeiras políticas: trata-se de salvar vidas, disse.”
Soraya Thronicke salientou, ainda, que o déficit financeiro enfrentado pela Santa Casa de Campo Grande tem causado não apenas dificuldades administrativas, mas também aumento na demanda de pacientes e no tempo de espera por atendimentos. “A instabilidade financeira tem levado a hospitalizações desnecessárias e comprometido o acesso rápido a tratamentos urgentes, com impacto direto na saúde e bem-estar da população”.
No encontro, a diretoria da Santa Casa buscou, também, a aprovação da portaria GM/MS nº 6.464, que viabiliza recursos para instituições sem fins lucrativos que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS). A medida prevê um reajuste de 3,5% nos repasses, garantindo mais sustentabilidade para os hospitais filantrópicos e fortalecendo o atendimento à população.
Os parlamentares da bancada Federal de MS reafirmaram o compromisso em buscar alternativas para assegurar os repasses financeiros e garantir a continuidade dos serviços essenciais prestados pela Santa Casa de Campo Grande. A prioridade para eles é encontrar uma solução definitiva que evite maiores prejuízos e traga segurança no atendimento à saúde da população.
Participaram, também, da reunião membros da Federação das Santas Casas, dos Hospitais e Instituições Filantrópicas e Beneficentes de Mato Grosso do Sul (Fehbesul), da Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB) e a diretoria de programas e projetos do Hospital Auxiliadora.
- Fonte: Assessoria de comunicação