Superintende da Funai-MS garante que índios terão prioridades no Governo Bolsonaro

Jornalista Marcelo Nunes com Henrique Terena na bancada do jorna da hora. (Foto: Felipe Gotardo)

Por: Marcelo Nunes

O novo superintende da Funai (Fundação Nacional do Índio)  no Mato Grosso do Sul, Henrique Terena, discorda que o Presidente Jair Bolsonaro possa secundarizar as demarcações de terras no Brasil. Segundo ele, “na verdade a contrariedade do Presidente Jair Bolsonaro são os interesses escusos que sempre existiram no Brasil; o que ele (Presidente Jair Bolsonaro)quer é transparência, pois, as demarcações são necessárias”. Henrique Terena ainda destacou que no Estado são “78 mil índios, e o espaço é muito pequeno, e já estamos fazendo estudos para mostrar as necessidades gritantes da terra”.

As afirmações de Henrique Terenas foram feitas durante o Jornal da Hora (Rádio Hora- FM 92,3), nesta Sexta-feira, programa apresentado pelo Jornalista Arthur Mário.

Na oportunidade, Terena foi questionado as afirmações, inclusive do Presidente Bolsonaro, de que há excesso de terra para índios. Ele respondeu, que na verdade o que sempre faltou foi política indigenista séria que possa trazer maneira adequada de sobrevivência do índio. “A cultura indígena é a da sobrevivência, vivem da coleta. O único grupo étnico, que são produtores, são Terenas, no Mato Grosso do Sul; os demais são coletores e vivem da pesca e da mata em si, por isso precisa de uma política sadia”, explicou.

Henrique Terena Indicado diretamente por  Damares Regina Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, e pelo Presidente Nacional da Funai Franklimberg de Freitas, também falou sobre seus desafios e as primeiras ações a serem tomadas a frente da Funaino Estado, pasta que assumiu na última segunda-feira (18).