O Giro Notícias desta terça-feira (17) recebeu a médica veterinária, Juliana Rezende. A pauta da entrevista foi os incidentes com escorpiões.
Uma preocupação que cresce em Campo Grande é o número de pessoas socorridas após levar uma picada de escorpião. De janeiro até o dia 22 de agosto deste ano, foram registrados pela Secretaria Municipal de Saúde 544 ataques.
A médica-veterinária e especialista em escorpiões do Centro de Controle de Zoonoses e Bem-Estar Animal (CCZ), Juliana Rezende, explica que, nos meses de chuva, aumenta a incidência de escorpiões, pois os locais onde eles ficam, como tubulações, enchem de água, o que faz com que os insetos migrem para as casas.
“Nós estamos em um período de chuvas intensas e com altas temperaturas, o que é propício para o surgimento de escorpiões, por isso é necessário mantermos a manutenção da lixeiras, não acumular lixo, entulho, restos de materiais de construções, pois esses locais servem de abrigo para animais peçonhentos”.
Juliana Rezende orienta a importância de cuidar da manutenção de ralos, sejam eles ralos de pia ou de chão, pois auxiliam no controle de prejuízos e situações desnecessárias. “Normalmente os animais peçonhentos vêm dos ralinhos, principalmente do banheiro e lavanderia, o fundamental é termos barreiras físicas, como exemplo de ralos para evitar que o escorpião saia do esgoto e adentre em casas da população”.
Caso o morador encontre um animal em sua casa, deve entrar em contato imediatamente com o CCZ pelo número 2020 1796 para receber orientações sobre como agir.
Caso a pessoa for picada por um escorpião ou outro animal peçonhento, deve procurar uma unidade de saúde o mais rapidamente possível para receber o atendimento adequado.
Assista a entrevista na íntegra: