“Transplantes de medula e figado são avanços da Santa Casa, mas falta prioridade à saúde”, diz presidente

Presidente Esacheu Nascimento Cipriano

Por Marcelo Nunes

O Hospital Santa Casa de Campo Grande está organizado; há mais de um ano não existe pacientes em corredores, o atendimento é feito com dignidade, a limpeza e a higiene são predominantes, e até o mês de julho deste ano a Unidade deverá iniciar transplante de Rim e de Medula. Mas instituição tem problemas financeiros, motivado pelo acumulo de demanda e a consequente falta de devida valorização dos setores públicos. As observações são de Esacheu Nascimento, presidente da Associação Beneficente de Campo Grande, entidade responsável pela administração da maior unidade hospital da América do Sul, durante entrevista concedida ao Jornal da Hora (Rádio Hora FM 92,3).

“Eu vejo que não há de parte das autoridades; do município, do Estado, e mesmo da Federação, uma prioridade na atenção à saúde da população”, reclama Esacheu, que ainda fala do excesso de demanda: “no ano passado nós atendemos 157 mil pessoas, realizamos 45 mil cirurgias e fizemos mais 1,5 milhão de procedimentos, desde atendimento a exames laboratoriais à ressonâncias.”

Durante a Entrevista, o presidente da entidade ainda queixou-se de que o ministro da saúde, Luís Henrique Madeta se comprometeu com R$ 1 milhão, ao invés dos r$ 6, mi, esperado pela instituição.

Falou ainda que sua gestão é pautada pela legalidade, destacando reconhecimento do Ministério publico que a coloca entre as nove instituições mais transparentes de país.

Mas o gestor também destacou os avanços e conquistas obtidos apesar das dificuldades enfrentadas. Segundo ele, os transplantes de rins e de córnea estão em pleno funcionamento, já está selecionando paciente para transplante de coração. Ressalta ainda que até o mês de julho deste ano inicia transplante de medula e transplante de fígado.

Esacheu Nascimento ainda deu detalhes da situação atual do Hospital do Trauma, unidade anexo, da Santa Casa e de outros assuntos relacionados ao Hospital, que administra há 3 anos.

ACOMPANHE INTEGRA DA ENTREVISTA CONCEDIDA AO JORNAL DA HORA E AO SITE HORANOTICIAS