Os trotes para os números de emergência das forças de segurança de Mato Grosso do Sul, 190 (Polícia Militar) e 193 (Corpo de Bombeiros Militar), prejudicam os trabalhos de salvamento e trazem prejuízos aos cofres públicos.
No ano passado, o Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), registrou 605.806 chamadas atendidas. Deste total, 2,80% foram tentativas de trote. A ação maldosa trava as linhas e impede que o atendimento seja direcionado a quem precisa.
O custo médio da saída de uma equipe para atender uma ocorrência de incêndio, segundo o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul é de R$ 1.180,00. Além do prejuízo financeiro, a equipe chamada Trem de Socorro, envolve 12 militares e quatro viaturas; uma de auto salvamento, uma unidade de resgate, uma auto bomba rápido, e uma auto bomba tanque.
O trote aos serviços de emergência é um crime previsto no Código Penal. Quando identificado, o autor é enquadrado no artigo nº 340 do Código Penal: falsa comunicação de crime ou de contravenção, cuja pena é detenção de um a seis meses ou multa.