Em entrevista ao Jornal da Hora desta terça-feira (01), o reitor da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, professor Laércio de Carvalho afirmou que a UEMS estuda a possibilidade de implementar os cursos de Fonoaudiologia, Serviço Social e Terapia Ocupacional na grade da universidade.

De acordo com o reitor, a ideia é ter um Centro Multiprofissional de Saúde dentro da UEMS, ligado a Universidade da Maturidade (UMA) – projeto na área social em parceria com a Universidade Federal do Tocantins (UFT) que forma educadores sociais. 

“Nós estamos discutindo os cursos de Fonoaudiologia e Serviço Social para somar com os cursos que nós temos na UEMS, como Pedagogia, Letras, Dança, Geografia, Medicina e Psicologia, para que a gente possa ter no futuro próximo um Centro Multiprofissional de Saúde dentro da UEMS, que vai trabalhar muito nesse atendimento multiprofissional, aqui somado para um atendimento da Universidade da Maturidade, que é para formar educadores sociais e envelhecimento humano”, enfatizou. 

A UMA atende um público na faixa dos 45 anos e tem o objetivo de preparar para a ‘velhice’, de acordo com o reitor. “Esse projeto prepara a pessoa para a velhice, são diversas áreas, nós temos duas turmas na UEMS e eles desenvolvem várias disciplinas de formação profissional, de formação cultural. Eles estão dentro da universidade aprendendo e também repassando todo o conhecimento que eles têm. É uma alegria grande ter esse público conosco e só tem a aumentar esse projeto Universidade na Maturidade”, afirmou.

Além desses dois novos cursos, ele destacou a implementação da faculdade de Direito no polo das Moreninhas, na Escola Estadual Waldemir Barros da Silva. A área profissional é muito disputada pelos vestibulandos, e para o reitor, a criação desse novo polo é importante para fomentar a educação em Mato Grosso do Sul. 

“São 64 cursos de graduação e pode vir mais alguns, temos uma demanda da comunidade e do governo do estado para a gente abrir o curso de Direito na unidade das Moreninhas”, concluiu. 

Confira a entrevista na íntegra