Uma equipe técnica competente para solucionar o caos da saúde e da infraestrutura serão as prioridades do MDB em CG

Nesta quarta-feira (28) o Jornal da Hora entrevistou o candidato a prefeito de Campo Grande pelo MDB (Movimento Democrático Brasileiro), Marcio Fernandes, atualmente deputado estadual. A entrevista é em continuidade a sabatina com candidatos à prefeitura da capital, em parceria com o jornal O Estado.

O MDB governou durante 20 anos o município de Campo Grande, sendo esse um dos pontos fortes para a candidatura do deputado estadual. De acordo com Marcio Fernandes, na época em que o partido administrava, realmente houve progresso na cidade, e ele afirma que pretende seguir na mesma linha da gestão que até hoje é reconhecida pela população. “Na época do MDB, a cidade crescia com planejamento, que fez mais de 18 mil casas em Campo Grande, nós tínhamos orgulho em dizer que morávamos na única capital que não existia favela”.

Fernandes alega que a saúde é o principal problema apontado pela população durante suas caminhadas pelos bairros da capital. Como proposta, ele pontua que irá oferecer qualificações para os profissionais da saúde, para que melhore o atendimento, além da construção de duas novas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) nos bairros Aero Rancho e Nova Lima. “É preciso dar condições de trabalho para esses profissionais que estão ali no dia a dia atendendo com diversas dificuldades. A situação é precária, então o foco é melhorar esse atendimento que é essencial, e o principal problema de Campo Grande”.

Marcio ressalta que quer ser conhecido como o ‘prefeito dos bairros’ e irá priorizar os regiões periféricos da cidade. “A infraestrutura não chegou nos bairros, priorizou-se o centro da cidade, especificamente a 14 de julho, em que foram gastos milhões, e poderiam ser alocados para infraestrutura dos bairros”.

Outro ponto abordado pelo candidato é a imensa fila de espera por uma vaga na creche. Ao todo, são 7.624 crianças esperando por vaga. Como proposta de seu plano de governo, Marcio propõe a transformação da antiga rodoviária, localizada no bairro Amambaí, em uma Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI), que disponibilizará 1000 vagas.

Para as outras 6.624 vagas, ele revela que irá fazer convênios com entidades não governamentais, como igrejas e maçonaria, para a utilização de seus espaços e realocação dessas crianças. “A prefeitura vai fazer a cedência dos profissionais para que os pais possam ter um lugar para deixarem seus filhos. Não é o ideal, mas é preciso ter uma alternativa viável e segura”. Ele relata que as entidades ficarão isentas do IPTU, taxa de água e luz e se for o caso, pagará o aluguel do espaço.

Sobre o transporte público, ele afirma que se eleito a prefeito, irá rever a licitação do consórcio Guaicurus para analisar as irregularidades. Em seu plano de governo, tem a proposta da construção de novos terminais de ônibus. O candidato pretende voltar com o passe gratuito no domingo em Campo Grande, além do retorno da integração, medida que foi iniciada na gestão MDB e encerrada pelo atual prefeito.

Como uma das soluções para o transporte, ele explica que pretende construir uma usina ecológica para a realização de combustível alternativo. Segundo Fernandes, Campo Grande descarta cerca de 1 milhão de litros de óleo de cozinha por mês. Caso eleito, propõe a reutilização desse produto para a produção de um combustível ecologicamente viável. “Nós iremos montar uma Usina Ecológica para fazer um combustível ecologicamente viável e que polui muito menos, aí nós vamos colocar na frota de ônibus, como funciona em várias cidades”.

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