Para enfrentar uma situação que, infelizmente, está se disseminando nas escolas de todo o País, a autolesão – adolescentes que se cortam com lâminas – para prevenir, a unidade Dom Antônio da Rede Solidária, programa social do Governo do Estado, colocou em prática um método chamado “Borboleta” com resultados bem significativos.
É algo simples, mas muito eficiente, de acordo com Andréa Moraes Coimbra, coordenadora do voluntariado. O método, disponível na Internet, é o seguinte: “Quando tiver vontade de cortar, desenhe uma borboleta no lugar em que o corte seria efetuado e dê a ela o nome de uma pessoa querida, ou de alguém que lhe quer bem. A borboleta morrerá se você cortá-la. Você precisará lavá-la depois. Se ela se desgastar (e você não se cortou), isso significa que você devolveu a pobrezinha à natureza”.
Junto com a assistência psicológica oferecida pela Rede Solidária, os resultados são animadores. Não por acaso, funcionários e colaboradores são apaixonados pelo trabalho que realizam. A solidariedade da Rede vai muito além da sua proposta. Implantando unidades em áreas de alta vulnerabilidade social ela leva esperança e confiança a centenas de famílias. Funcionários, alunos, pais e voluntários, todos contribuem com ideias e trabalho. É um serviço social feito literalmente pela comunidade.
O Método Borboleta foi criado por uma jovem diagnosticada com Síndrome de Bordeline, em 2015. Desde então, várias meninas postam suas histórias na Internet, ajudando a formar uma rede proteção e disseminando a ideia.