Usina asfáltica deve ser aberta em janeiro, segundo assessor técnico da prefeitura

Para resolver os problemas de pavimentação asfáltica em Campo Grande e municípios ao redor, a prefeita de Campo Grande Adriane Lopes (PP) buscou na região sul-fronteira o experiente auditor fiscal da Secretaria de Estado de Fazenda há 30 anos e ex-prefeito do município de Japorã, Vanderlei Bispo, que montou e implantou um consórcio envolvendo 14 municípios naquela região. Ligado diretamente ao gabinete da prefeita, Bispo desenvolveu desde o mês de fevereiro deste ano o planejamento de uma usina asfáltica envolvendo cinco municípios, além de Campo Grande a autarquia vai agregar Sidrolândia, Terenos, Dois Irmãos e Jaraguari.

Foto: Evelyn Mendonça

O assessor técnico do gabinete da prefeita Adriane Lopes, auditor fiscal da Secretaria de Fazenda e diretor executivo da autarquia, Vanderlei Bispo declarou em entrevista ao Jornal da Hora desta segunda-feira (13) que em 20 dias a usina começará a ser testada, para que no dia 02 de janeiro ela possa começar a operar.

“Dentro de 20 dias a usina já estará devidamente instalada e a gente quer fazer todos os testes necessários durante o mês de dezembro para dia dois de janeiro ela já possa estar operando a todo vapor, então a gente ainda quer fazer alguma coisa em dezembro”, declarou o diretor executivo.

A usina estará localizada no Parque Industrial do Indubrasil da capital. O projeto procura dar fim a reabertura de buracos e garantir a qualidade da pavimentação. Segundo Bispo, é inadmissível um município ter tantos buracos.

“Campo Grande tem que ir pro microrrevestimento, para o recapeamento e para o asfalto novo, mas são degraus. Hoje a preocupação é que nossa cidade deixe de ser um queijo suíço. Para isso nós vamos fazer o tratamento do buraco conforme as determinações. Aquele buraco não vai reabrir, pode nascer um vizinho, mas aquele que foi tapado ele não pode reabrir, se ele reabrir foi serviço mal feito e a empresa contratada vai ter que se responsabilizar por isso”, concluiu.

Redução do ICMS
Servidor de carreira na secretaria de estado de fazenda, Bispo chama a atenção para a redução drástica na arrecadação do município de Campo Grande nos últimos anos. Segundo ele, em 2013 a capital do MS recebia cerca de 23% do bolo do ICMS. Já em 2023, o valor passou a ser 13% do rateio entre todos os municípios do estado, uma redução de 10% que corresponde a aproximadamente R$360 milhões.

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