Vacina de imunização contra o vírus influenza esta disponível para toda população

(Foto: Divulgação)

Por: Felipe Gotardo

A partir desta segunda-feira (3), toda a população pode se vacinar contra a gripe, inclusive quem faz parte do público prioritário e que ainda não se vacinou. De acordo com o Ministério da Saúde, a vacinação vai continuar enquanto durarem os estoques da vacina.

Até a última sexta-feira (31), quando terminou a campanha nacional, quase 80% do público prioritário foi vacinado, o que representa 47,5 milhões de pessoas em todo o país. Os grupos prioritários tiveram entre os dias 10 de abril e 31 de maio para se vacinar com exclusividade.

MS

Em Mato Grosso do Sul, pouco mais de 76% do público-alvo foi vacino durante a campanha nacional de vacinal contra a influenza. Campo Grande e Ponta Porã tiveram a menos porcentagem de cobertura vacinal. Segundo dados do Sipni (Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações), do Ministério da Saúde, apenas 69% do público-alvo foi alcançado no município.

De acordo com ultimo boletim epidemiológico divulgado pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), na Capital do Estado, do grupo prioritário que tinha preferencia para receber a dose da vacina e se imunizar, os integrantes das Forças Armadas e Segurança, Funcionários do Sistema Prisional e Privados de liberdade foram os que obtiveram a menor cobertura na Capital, com 19.55%, 23.72% e 53.03% respectivamente.

Brasil

Em todo o país durante o  período da campanha, foram priorizados 59,4 milhões de pessoas, entre elas, gestantes, puérperas, crianças entre 6 meses a menores de 6 anos, idosos, indígenas, professores, trabalhadores de saúde, pessoas com comorbidades, funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade, além de profissionais de segurança e salvamento.

Seis Estados bateram a meta de 90%: Amazonas (98,5%), Amapá (98,5%), Pernambuco (93,6%), Espírito Santo (91,3%), Rondônia (90,4%) e Maranhão (90%). Os estados com menor cobertura são: Rio de Janeiro (63,7%), Acre (73%) e São Paulo (73,1%).

Segundo o ministério, a escolha do público prioritário no Brasil segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) por serem grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias. A vacina é a forma mais eficaz de evitar a doença.