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Campo Grande registrou na última segunda-feira (10) o terceiro caso confirmado de raiva em morcegos. A confirmação foi feita pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e ligou um sinal de alerta para as autoridades de saúde.
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Em entrevista ao Jornal da Hora desta quinta-feira (13), a médica veterinária do CCZ, Maria Aparecida Conche, destacou que a melhor forma de combater a doença é através da prevenção.
Conforme ela, a falta da vacinação antirrábica em cães e gatos é um dos principais fatores que ajudam a difusão da raiva.
“A partir do momento que um cachorro ou um gato que não esteja vacinado contra o vírus, ele entra em contato com um morcego que está contaminado, ele pode adquirir essa doença e automaticamente passar a passar pro ser humano. Essa é a maior preocupação, porque a raiva não tem cura”, disse.
Segundo a médica veterinária, é natural que casos sejam registrados durante o ano, mas o CCZ busca diminuir a incidência nos pets e consequentemente nos humanos.
Maria Aparecida explica que o centro de controle tem visitado casas e ofertado o imunizante de forma gratuita.
“Nós estamos realizando a campanha de vacinação, nós vamos em todas as residências, visitamos casa a casa para que todos os cães e gatos sejam vacinados”, ressaltou.
A sede do CCZ também serve como ponto fixo de vacinação. O centro atende de segunda a sexta-feira, até as 21h e fins de semana e feriados até as 22h e o imunizante é gratuito.
O Centro de Controle de Zoonoses está localizado na Av. Filinto Muller 1601.
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Texto por Reuel Oliveira
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