O ano de 2024 foi marcado com a destituição do cargo de presidente da Federação de Futebol de Francisco Cezário. Foram mais de 28 anos a frente da entidade esportiva, que tem a modalidade  mais importante neste país. Chamado de “país do futebol”, a decadência do futebol brasileiro, que tem reflexo inegável na seleção brasileira, acabou soprando os ventos por nossa terra tupiniquim. Hoje a troca do administrador ainda está sendo travada numa batalha nos bastidores e ninguém sabe ao certo que vai acontecer nos próximos anos.

Acreditar sempre é a palavra que recai para manter viva a chance de ver dias melhores. Por isso, tenho em mim a confiança de um novo momento. E não é a toa que lá pelas bandas do Rio de Janeiro um movimento de mudança vai chegando e pode se tornar um marco por parte da entidade máxima. A chance de inovações e criações de novas séries no futebol brasileiro ecoa pelas federações para que mais clubes sejam participantes do palco.

Se nos próximos anos não houver uma mudança, times como Mogi-Mirim, Uberlândia, Caldense, Santa Cruz, Arapongas, São José, Santo André, Paulista de Jundiai, entre outros estão fadados a não existir mais. Sem contar os nossos aqui, Comercial, Operário e até o criado na semana passada do Pantanal SAF não vai nem ser lembrado. Um país de tamanha dimensão com um leque de participantes do maior esporte do planeta não pode ficar na dependência de 20 ou 40 times, das série A e B.

Um país tão diversificado ter que se manter fixado em apenas uma partida em uma tarde de domingo, é muito dependente de quem ‘manda’ mesmo: o dinheiro. Quem ganha com isso é apenas um pequeno grupo, que negocia fortuna em cima de um povo esperando sentado no sofá. Ares novos hão de chegar para dar uma mudança radical.

E esse vento passou por aqui, mas só que ainda também está preso num passado recente. Esperamos que sejam novos tempos e que possamos também estar entre os principais clubes e entidades do esporte. Vamos acredita sempre.

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