Além da criação de dois novos campi em MS, IFMS quer novo campus na capital para auxiliar na qualificação profissional

Texto por Reuel Oliveira

Em fase de desenvolvimento devido a criação da Rota Bioceânica, Mato Grosso do Sul está à procura de mão de obra qualificada para as vagas de emprego emergentes no estado. 

Diante da necessidade, o Instituto Federal de MS irá ampliar a formação de profissionais qualificados com a criação de dois novos campi no estado, em Paranaíba e Amambai.

Em entrevista ao Jornal da Hora desta sexta-feira (19), a reitora do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul, Elaine Borges falou da necessidade do estado de produzir mão de obra qualificada. Conforme ela, o instituto trabalha diretamente com a qualificação que deverá se ampliar com a criação dos campis de Paranaíba e Amambaí. 

“O MS está em pleno desenvolvimento e esse desenvolvimento precisa de pessoas com uma formação qualificada e o Instituto Federal de Mato Grosso do Sul tem como carro chefe o ensino técnico integrado […] e nós temos agora mais dois campi, um em Paranaíba e o outro em Amambai”, disse. 

Serão investidos R$25 milhões em cada município, sendo R$15 milhões para construção dos campi e R$10 milhões para o mobiliário e equipamentos. 

Além da criação dos novos campi, a reitora ressaltou a necessidade de um novo campus em Campo Grande. Segundo Elaine Borges, a demanda da capital não é atendida. De cada 15 alunos que fazem a prova de admissão, apenas um é aprovado devido a alta demanda de busca

“Eu estou indo pra Brasília semana que vem e tenho falado muito para abrir um outro campus aqui em Campo Grande. Tem procura para mais um instituto, mais um campus e  em outro lugar, porque nós temos estudantes que pegam quatro ônibus para chegar até o nosso instituto .Então a gente pensa em fazer algo um pouco mais perto do Taveirópolis, da Moreninha, e do Jardim Universitário”, disse. 

Foto: Evelyn Mendonça

Assista a entrevista na integra