Associação Juliano Varela reforça utilização do Colar Girassol por pessoas com deficiência ocultas

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Com mais de 30 anos de história e 1.472 pessoas atendidas em suas duas unidades de atendimento, a Associação Juliano Varela que busca a educação e assistência social para pessoas com deficiências intelectuais reforça a importância da utilização do Cordão Girassol.

A coordenadora do núcleo de saúde da associação, Mara Rúbia, destacou em entrevista ao Jornal da Hora desta terça-feira (07) a importância da utilização do cordão.

“As pessoas que estiverem usando o colar Girassol você entende que é uma pessoa que tem uma doença oculta, que pode ser uma baixa visão ou audição, autismo, TDAH. Se a pessoa estiver sozinha utilizando o colar, as pessoa vão identificar que ele precisa pode precisar de um suporte para uma questão do momento”, destacou.

Criado na Inglaterra em 2016, o Cordão Girassol é uma iniciativa que busca auxiliar a integração, compreensão e na acessibilidade de pessoas com condições ocultas ou invisíveis, ou seja, pessoas com algum tipo de deficiência que não são identificadas facilmente, como Transtorno do Espectro Autista, Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade e outros

O cordão age como uma forma da sociedade conseguir reconhecer aquele indivíduo como alguém com necessidades, e atendê-la como é necessário. 

O Cordão de Girassol começou a ser utilizado no Mato Grosso do Sul em 2022, sendo pioneiro no país. Em 2024, o estado passou a cumprir a legislação que regulariza o uso do adereço e está capacitando pessoas para que ao reconhecerem alguém com condições ocultas, saibam lidar da maneira correta.

Foto: Evelyn Mendonça
Texto por Reuel Oliveira

Assista a entrevista na integra