Texto por Reuel Oliveira

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O índice nacional da pobreza e extrema pobreza recuam no Brasil em 2023 e alcançaram o índice mais baixo desde o início da série histórica em 2012. Os dados foram divulgados na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE.

Vive em situação de pobreza,  o cidadão que tem renda mensal de até R$664 e extrema pobreza o cidadão que possui renda mensal de abaixo de R$208. 

Conforme o levantamento feito, a taxa de pobreza no Brasil diminuiu em 25 estados e no Distrito Federal. A taxa de pobreza alcançou 22,8% e a taxa da pobreza extrema chegou a 3% no último ano. 

Entre os fatores que contribuíram para a diminuição dos índices está o pagamento de auxílios governamentais durante e pós pandemia. Conforme o economista Michel Constantino, o aumento no número de pessoas que recebem as contribuições é um fator crucial para a diminuição da taxa.

“A faixa do IBGE é a faixa que recebe os auxílios do governo [estadual ou federal]. Esses auxílios aumentaram de 2022 para cá. Se a gente olhar durante a pandemia, quando teve aquele auxílio emergencial foi a maior redução da pobreza e extrema pobreza do Brasil. Se eu olhar agora o auxílio na pandemia sai, mas entra o Bolsa Família que teve um aumento.  Esse aumento no valor e também na quantidade de pessoas atendidas faz com que tenha um choque direto na diminuição da pobreza e extrema pobreza”, explicou.

Conforme levantamentos realizados com base nos dados divulgados pelo IBGE, a expectativa é que as taxas sigam caindo em 2024.