Riedel é a referência de Rose Modesto para conciliar apoio de diversos grupos

Em entrevista ao Jornal da Hora desta quinta-feira (18), a pré-candidata à prefeitura de Campo Grande pelo União Brasil, Rose Modesto declarou que usará o governador Eduardo Riedel como referência nas eleições deste ano. Isso porque em 2022, no 2º turno das eleições, Riedel recebeu apoio tanto da direita quanto da esquerda, e soube conciliar esse apoio dos grupos políticos. 

“O Riedel deu aula sobre isso. A gente precisa respeitar os partidos que hoje têm pré-candidaturas. O PT hoje tem a pré-candidata da Camila Jara e a gente respeita muito isso. Se lá na frente eles entenderem que não terá candidatura ou que de repente não vá para o segundo turno, e reconhecer que o meu nome é o nome mais preparado para estar à frente da cidade, nós vamos fazer política com quem acredita naquilo que eu tenho trabalhado, naquilo que eu tenho defendido”, disse. 

Rose destaca que tem facilidade em dialogar com os dois lados, e vai usar isso à favor de Campo Grande, caso seja eleita. “Existem projetos e pautas importantes na direita, existem projetos importantes defendidos pela esquerda e nós vamos buscar o melhor dos dois lados”.

O partido União Brasil bateu o martelo e confirmou o nome de Rose à pré-candidatura no início deste mês. Atualmente ela está no comando da Sudeco (Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste), e deve se desincompatibilizar do cargo no fim de abril. A pré-candidata diz que o fator decisivo para que seu nome fosse o nome ideal para o pleito deste ano, foi a colocação em pesquisas quantitativas e qualitativas. 

“A minha pré-candidatura não tem volta. […] Até porque as pesquisas também ajudam, e a decisão foi tomada em cima de números. Eu sempre falo que não dá pra ninguém ser candidato em si mesmo. Agora, todas as pesquisas que eu vi, inclusive pesquisas internas, ficou muito claro que o eleitor de Campo Grande realmente espera e boa parte, pelo menos, a minha pré-candidatura a prefeita de Campo Grande, e é em respeito a isso que nós estamos aqui”, declarou. 

Sobre os problemas enfrentados na cidade, Rose diz que pretende apostar em um novo modelo de gestão. Os problemas na pavimentação, por exemplo, a famosa operação tapa-buracos, é um modelo que não funciona para Rose. “Esse modelo de gerir infraestrutura, tapando buraco não funciona. Faz 30 anos que quem assume prefeitura vem com a história do tapa-buraco. O tapa-buraco que você tapa hoje, amanhã se chover muito ele tá aberto. A gente tem um custo chegando a mais de R$100 milhões por ano tapando buraco e não resolve o problema”, disse. 

“Tem alguns serviços que você precisa discutir um novo modelo de gestão, por que não ter uma parceria público-privada com empresas que vão cuidar do asfalto de Campo Grande? E eu não tô falando de gastar mais, estou falando da gente trabalhar com recurso que existe mas de uma forma diferente pra poder entregar uma malha asfáltica com mais qualidade”, finalizou. 

Confira a entrevista na íntegra